quinta-feira, 19 de abril de 2012

“— Você prometeu que sempre me amaria.
— Prometi e tô cumprindo. Mas e você, que prometeu que seria minha, porém, não é? 
— Mas eu sou sua. Sua e de mais ninguém. 
— Não, você tá presa. 
— Presa a o que? Só se for a você. 
— Não, você tá presa a esse medo de amar, medo de se entregar, medo de se machucar, medo de não ter ninguém para te curar. Mas você tá enganada, eu tô aqui, pra você e por você. Queria que você fizesse o mesmo. 
— Mas eu tô aqui, de braços abertos pra você. 
— Os seus braços podem estar abertos, mas seu coração continua fechado. 

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