“— Você prometeu que sempre me amaria.
— Prometi e tô cumprindo. Mas e você, que prometeu que seria minha, porém, não é?
— Mas eu sou sua. Sua e de mais ninguém.
— Não, você tá presa.
— Presa a o que? Só se for a você.
— Não, você tá presa a esse medo de amar, medo de se entregar, medo de se machucar, medo de não ter ninguém para te curar. Mas você tá enganada, eu tô aqui, pra você e por você. Queria que você fizesse o mesmo.
— Mas eu tô aqui, de braços abertos pra você.
— Os seus braços podem estar abertos, mas seu coração continua fechado. ”
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